A Dias Ferreira, umas das ruas mais conhecidas e badaladas do Leblon, que completou 103 anos nesta semana, vai retomar a sua temporada de eventos ao ar livre, nos dias 30 e 31/07, das 12h às 20h, quando 26 restaurantes do corredor gastronômico participarão da festa julina organizada pela subprefeitura da Zona Sul e pelo o Polo Gastronômico da região.
O subprefeito da Zona Sul, Flávio Valle, destacou que a Prefeitura está sempre em diálogo com o polo gastronômico local para tomar medidas que viabilizem a presença do população nos estabelecimentos com segurança e comodidade.
“A rua Dias Ferreira tem um simbolismo muito grande para o Leblon, bairro que fez aniversário essa semana, e para toda a população carioca! A subprefeitura da Zona Sul está sempre em diálogo com o polo gastronômico local para juntos acharmos a melhor forma de realizar eventos nas ruas sem prejudicar a mobilidade urbana e mantendo a conservação da região”, afirmou Flávio Valle.
A expectativa é de que 10 mil pessoas prestigiem o festival, que terá pratos e drinks a R$35,00 e R$25,00, respectivamente. Os interessados poderão experimentar iguarias, como salsichão de vitello com dijon, Sole; Pipoca Carnuda, do Gusto Cuccina Bar, e salsicha cipollata, do Esch Café, e muito mais. Tudo ao som de DJs e bandas nacionais.
O evento, na Dias Ferreira, marca a retomada das atividades no pós-pandemia, e também a reabertura do Boteco Boa Praça que sofreu um incêndio em abril deste ano. Os moradores e admiradores do Boteco estão ansiosos para ver o resultado das reformas do estabelecimento.
“Após o difícil período de pandemia e reforma [do Boteco] tenho certeza que reabriremos em grande estilo para receber todos os nossos clientes queridos”, disse Flavio Sarahyba, do boteco Boa Praça.
A Dias Ferreira também ganhou um presente literário nesta quarta-feira (27): o livro “Uma Rua Chamada Dias Ferreira”, escrito por Frederico Mendes e Fernanda Gentil. O lançamento da ocorreu no Esch Café La Casa del Habano.
Recentemente, a Prefeitura impôs um ordenamento à via, que abrigava um deck irregular, restaurantes em funcionamento sem alvará, bancas de jornais em estado precário ou sem funcionamento, moradores de rua, exploração de trabalho infantil e falta de iluminação pública.