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Foto: Felipe Lucena

Criada há mais de 30 anos para a proteção animal, a Fundação ampliou o leque de ações nos últimos anos e hoje é referência na área

Em 1989, a conhecida Fundação São Francisco de Assis foi criada no intuito de atuar como creche e recebimento de animais, em especial cachorros. Contudo, há cerca de dois anos, a Fundação expandiu suas ações no campo do meio ambiente. Entre algumas dessas atividades estão a proteção da biodiversidade, o fortalecimento de metas de sustentabilidade nos debates do desenvolvimento econômico do estado do Rio de Janeiro e a gestão do Fundo da Mata Atlântica.

Proteção animal é fundamental. Concordo. Defendo. Mas nossa ideia é ampliar o leque e trazer mais a Fundação para a área ambiental, aliando o desenvolvimento econômico ao ambiental. Tanto que mudamos o nome. Chamamos agora Fundação Assistencial e de Apoio à Biodiversidade São Francisco de Assis. Queremos trazer o que pregava São Francisco de Assis e ser a personificação dele na Fundação. Ser assistencialista, mas também ser de biodiversidade”, disse Dr. Camilo de Souza, biólogo com doutorado na área, que assumiu a presidência da Fundação há um ano e se tornou um dos responsáveis pela virada recente da instituição.

A Fundação Assistencial e de Apoio à Biodiversidade São Francisco de Assis está envolvida nas discussões sobre o desenvolvimento econômico do Rio de Janeiro, fazendo parte da elaboração de um documento que conta com a participação direta de mais de 60 profissionais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, além de prefeituras, empresários e representantes da sociedade civil.

O Plano Estratégico de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio tem iniciativas que passam pelas áreas de logística, infraestrutura econômica, inovação e serviços tecnológicos, e sustentabilidade ambiental. Trata-se de uma agenda que vai de 2022 até 2026 para impulsionar o crescimento do RJ.

Entramos nesse debate para representar a questão ambiental. Muita gente ainda enxerga isso como entrave para o desenvolvimento. Então, estamos nessa iniciativa, também, para deixar claro que a sustentabilidade é uma aliada para fazer tudo avançar. Com isso, conseguimos acrescentar a esse projeto da Secretaria de Desenvolvimento do Estado do Rio, os objetivos da Rio+30, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, entre outros pontos importantes para o desenvolvimento sustentável”, destaca Camilo.

O Fundo da Mata Atlântica (FMA), importante conquista para o meio ambiente do estado do Rio de Janeiro, passará a ser gerido pela Fundação São Francisco de Assis. O FMA, implantado efetivamente em 2009, é composto de recursos financeiros oriundos de atividades empresariais, determinados pela Compensação Ambiental, conforme previsto na política do Sistema Nacional de Unidades de Conservação.

A gestão do Fundo implica em revitalizar, requalificar e potencializar prioritariamente as Unidades de Conservação – UCs do Rio de Janeiro. Unidades de conservação, áreas verdes que precisam ser recuperadas, áreas de conservação que precisam ter sua estrutura melhorada para ter visitação. Usar esses recursos para zelar pela conservação das nossas belezas naturais. Estamos em um estado lindo. Temos que aproveitar as belezas desse estado”, explica o presidente da Fundação São Francisco de Assis, Dr. Camilo de Souza