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Rio de Janeiro é a primeira cidade fora dos Estados Unidos a ir parar no metaverso.

O Rio de Janeiro é a primeira cidade fora dos Estados Unidos a ir parar no metaverso. A capital fluminense foi inserida na plataforma Upland, jogo que recria cidades no mundo virtual.

Desse modo, os usuários agora podem negociar imóveis no Leblon, por exemplo, um dos bairros mais conhecidos e caros do país. A lógica é semelhante ao jogo Banco Imobiliário, com compra e venda de terrenos virtuais, mas que realmente existem no mundo real.

A transação dentro do jogo se dá pela moeda da própria plataforma, a UPX, que custa US$ 1 (R$ 5) para cada 1 mil UPXs. É assim que se pode comprar um imóvel em uma localização que sempre sonhou no Rio de Janeiro.

Como o terreno virtual é um NFT (Token Não-Fungível) — é uma espécie de certificado digital que define originalidade e exclusividade a bens digitais —, o jogador pode revendê-lo por um preço maior do que o da compra. O rendimento é pago através do PayPal — uma carteira digital —, que faz a conversão do dólar para o real. Ou seja: é teoricamente possível enriquecer via especulação imobiliária virtual.

Com pouco mais de dois meses no Rio de Janeiro, o Upland já comercializou 70 mil terrenos virtuais espalhados em 62 bairros da cidade. A ideia é expandir e abrir novos lotes no metaverso para abranger toda a região urbana fluminense.

O terreno virtual mais barato no Leblon, por exemplo, é um que fica na Avenida Ataulfo de Paiva, apenas a 50 metros da praia. Lá, o proprietário está comercializando o lote por 50 mil UPXs, o equivalente a U$ 50 (R$ 250). Mas no lançamento do bairro, o preço inicial estava cotado em 10,7 mil UPXs (US$ 10 ou R$ 55).

Outro caso de valorização é um terreno na Avenida Delfim Moreira, 906, também no Leblon. O imóvel saltou de US$ 20 (R$ 100) para US$ 115 (R$ 550). Tudo isso varia de acordo com a localização, tamanho do terreno e se o jogador já construiu virtualmente algum prédio no lote virtual.

Dos 2,9 milhões de usuários da plataforma Upland no mundo, pouco mais de 7% são brasileiros.

Fonte: Revista Oeste

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