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Reunião do G20 tem maior esquema de segurança no Rio de Janeiro desde a Olimpíada 2016

Um grande esquema de segurança – o maior desde os Jogos Olímpicos de 2016 – foi montado para a primeira reunião ministerial do G20, na quarta-feira (21) e na quinta-feira (22), na Marina da Glória, Centro do Rio.

Está prevista a atuação de cerca de 1,2 mil agentes, entre homens e mulheres, das polícias Federal e Rodoviária Federal, além de Exército, Marinha, Aeronáutica e Guarda Municipal.

O evento desses dois dias é visto como um teste para a cúpula de chefes de estado do G20, em novembro no Rio. O Brasil está na presidência do encontro.

As 40 comitivas esperadas na cidade, com média de 10 integrantes, ficarão todas hospedadas na Zona Sul para facilitar o deslocamento até a Marina, local do evento. No primeiro dia, nesta quarta, a reunião acontece entre 14h e 18h30. Na quinta (22), os debates ocorrem entre 8h e 13h.

Fora deste percurso, as comitivas só devem transitar, com escolta, até o Palácio da Cidade, onde serão recepcionadas para um jantar pelo prefeito Eduardo Paes.

Um esquema de trânsito também foi montado (entenda).

Segurança reforçada para Blinken e Lavrov

Antony Blinken desembarcando em Tel Aviv em 3 de novembro de 2023 — Foto: REUTERS/Jonathan Ernst/Pool
Antony Blinken desembarcando em Tel Aviv em 3 de novembro de 2023 — Foto: REUTERS/Jonathan Ernst/Pool

Os maiores efetivos de segurança são reservados para as comitivas do secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, e do chanceler da Rússia, Sergei Lavrov.

O plano está sob responsabilidade da Polícia Federal, que mobilizou 700 policiais do Rio e de diferentes superintendências do país para atuar na segurança do evento. Sob a responsabilidade dos policiais federais está:

  • A segurança dos chanceleres
  • A varredura de hotéis e da Marina da Glória
  • Patrulhamento com lanchas na Baía de Guanabara
  • Atiradores de elite
  • Grupo de Intervenção Tática

A Polícia Rodoviária Federal é responsável por realizar a escolta de delegações do Aeroporto do Galeão até os hotéis e desses locais até a Marina da Glória. São 200 motociclistas do Rio e de outros estados do país. Helicópteros também estão disponíveis para acompanhar os deslocamentos das equipes.

Preocupação com segurança, dengue e chuvas

O Exército e a Marinha atuarão ainda na escolta de comitivas que solicitaram militares nos deslocamentos. O Exército tem 48 militares atuando como batedores. A Aeronáutica cuida da segurança aérea.

O g1 apurou que três temas foram debatidos em conversas entre policiais e representantes do Itamaraty e dos chanceleres: a segurança no Rio, a dengue e a possibilidade de chuva forte nos dias do evento.

Tanto os assessores que vêm acompanhando as comitivas como os servidores de outros estados do governo federal a serviço foram orientados a ter atenção aos celulares e aos deslocamentos para fora da Zona Sul, caso queiram deixar a região dos hotéis onde estarão hospedadas as comitivas.

A primeira comitiva a chegar na cidade foi da África do Sul. Ao longo desta terça-feira (20), estava prevista a chegada das outras comitivas restantes.

Batedores da PRF fazem a escolta das comitivas de autoridades estrangeiras que chegam ao RJ — Foto: Reprodução
Batedores da PRF fazem a escolta das comitivas de autoridades estrangeiras que chegam ao RJ — Foto: Reprodução G1

A PRF preparou um esquema capaz de deslocar até 18 comitivas ao mesmo tempo pela cidade.

Créditos: G1

 

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