NotíciasTurismo

Mirantes do Rio: Pedra do Pontal revela ângulos de praias e outras paisagens da Zona Oeste

O aniversário da cidade do Rio passou, mas a beleza encantadora dela não. A Pedra do Pontal, na Zona Oeste, tem 127 metros de altitude e do topo dela dá para ver o mar e ângulos poucos explorados de paisagens da Zona Oeste.

A vista de tirar o fôlego da Pedra do Pontal é o tema do segundo episódio da série Mirantes do Rio, que foi exibido nesta quinta-feira (2). O próximo e último episódio será na sexta-feira (3).

A trilha é bem tranquila de ser feita, rápida, mas é preciso atenção porque ela fica em uma encosta. Do topo, é possível ver as praias do Recreio e da Macumba e boa parte da Zona Oeste.

A Pedra do Pontal é chamada por outros dois nomes: Pedra dos Cabritos e Itapema, que é como os indígenas chamavam.

Vista da Pedra do Pontal no Rio — Foto: Reprodução/TV Globo

Vista da Pedra do Pontal no Rio — Foto: Reprodução/TV Globo

O guia turístico Sérgio Tavares conhece a trilha como a palma da mão. Ele brinca que um dos lemas alpinistas é “eu subo”.

“Ninguém explica como é que você pode subir uma montanha com 8 mil metros, o que que leva a gente a fazer isso? Um dos heróis da época nômade uma vez perguntou isso. Ele tem uma resposta muito simples e muito significativa pra nós: “nós subimos as montanhas porque elas estão lá, se elas não estivessem, nós não subiríamos”, explica ele.

O guia é nascido no Méier, mas frequenta as praias da região desde a adolescência por conta da paixão pelo surfre durante a adolescência.

Vista da Pedra do Pontal no Rio — Foto: Reprodução/TV Globo

Vista da Pedra do Pontal no Rio — Foto: Reprodução/TV Globo

“Eu subo essa pedra desde menino, porque como surfista, existe um elenco de desafios que faz parte da região. Então, dar a volta na pedra nadando, remando, e subir a pedra, faz parte da nossa trajetória da região, o desafio de estar aqui em cima e experimentar essa sensação”, relembra Sérgio.

Atualmente ele é professor de educação física e guia turístico. A trilha em que ele mais atua é do Pontal. A trilha é recheada de cactos e bromélias, além de ser um pouco escorregadia. É necessário equipamento de segurança.

Uma das coisas que chama atenção durante o trajeto é a quantidade de aves. Itapema, o nome dado pelos indígenas, significa Pedra da Ave.

Vista da Pedra do Pontal no Rio — Foto: Reprodução/TV Globo
Vista da Pedra do Pontal no Rio — Foto: Reprodução/TV Globo

Além dos pássaros, por vezes, é possível ver da trilha animais que aparecem no mar. Baleias orcas visitaram o Pontal no mês passado.

“As baleias passam aqui, as tartarugas são muito comuns. Recentemente estávamos aqui e uma família de orcas que anda aqui pelo litoral, de vez em quando. Elas ficam muito perto lá das Cagarras, mas, de vez em quando, elas vêm pra cá, encostaram muito perto, chegaram a 30, 40 metros da praia, onde os surfistas ficam, então foi uma experiência muito intensa, o pessoal curtiu bastante”, relembra.

Uma das infelicidades desse cartão postal da cidade é a quantidade de lixo deixada por quem visita o local, além de pichações. O guia conta que seus grupos procuram ajudar a minimizar o probela do lixo.

“Fizemos uma reunião, juntamos um pessoal, fizemos umas placas e espalhamos pela praia. Nós costumamos fazer coleta de lixo regularmente aqui, todas as vezes que nós subimos, nós descemos recolhendo o lixo possível. Não é um acaso, é um acidente de presença, quem joga lixo na trilha não preza pela oportunidade que tem de estar em contato com essa dimensão do planeta. Apesar dos nossos esforços, infelizmente, ainda é muita gente”, reclama ele.

Créditos: G1

Leia também: