Um dos maiores festivais de cultura digital, o Hacktudo, chega à Cidade das Artes Bibi Ferreira, na Barra da Tijuca, entre os dias 26 e 29 de outubro. A sétima edição do evento tem atrações para crianças, adolescentes e adultos, a maioria delas gratuitas, que mesclam tecnologia, entretenimento e cultura. O Hacktudo volta a esse espaço cultural, vinculado à Secretaria Municipal de Cultura, para promover a inclusão social e despertar o interesse para o mundo tecnológico de forma lúdica e informativa.
O festival apresenta diversas atrações que fascinam e nomeiam os espaços diferenciados. No HackDrones acontecem as corridas de drones; no HackMaker estão as invenções artísticas da cultura maker e, no HackLab, há um laboratório de oficinas criativas. Já no HackGo são realizadas as atividades participativas de realidade aumentada; na HackExpo estão as exposições interativas e as instalações imersivas e, no KachDelas, as atividades são dedicadas às mulheres.
De um lado, obras de Van Gogh em realidade virtual, uma instalação imersiva com um túnel de telas sobre as milhares de informações que recebemos a cada dia, uma exposição nostálgica sobre a evolução da tecnologia com jogo interativo e uma jornada sensorial sobre a cultura cibernética. De outro, corridas de drones, uma parede de escalada que simula uma placa mãe de computador, construída com base na fotografia “Deusa da Net”, projetos e exposições de trabalhos de artes visuais que permeiam temas como Metaverso, Inteligência Artificial, Arte Digital e Sustentabilidade.
Os ingressos e a programação completa estão no site do Hacktudo https://www.hacktudo.com.br/.
Serviço: Hacktudo
Dias e horários:
26/10, de 12h às 19h, ingressos em: hacktudo.com.br/conferece
28 e 29 de outubro, das 14h às 22h, com entrada gratuita e retirada de ingressos em https://www.hacktudo.com.br/
Local: Cidade das Artes Bibi Ferreira (Avenida das Américas, 5.300 – Barra da Tijuca)
O que os visitantes vão encontrar:
HackConference
Outra novidade da edição 2023 do festival é a realização do Conference, no dia 26 de outubro, com painéis e talks inéditos protagonizados apenas por profissionais mulheres renomadas do mercado de inovação e tecnologia. A conferência terá como tema macro um dos assuntos mais quentes do momento: Inteligência Artificial. Intitulada como “Inteligência Artificial, um labirinto de possibilidades”.
Go
O HackGo mistura realidade aumentada, caça ao tesouro, distribuição de brindes e oficinas tecnológicas. A dinâmica de caça ao tesouro, febre na edição de 2022, será mantida, onde os participantes precisam encontrar selos escondidos pelo festival através de um filtro do Instagram. Aqueles que encontrarem todos, ganham prêmios especiais.
Oficinas:
Meta Blueprint: Usando uma mistura de criação offline com realidade aumentada, neste workshop os participantes aprendem a criar um efeito visual único: uma máscara virtual em 3D que representa as suas características. No final da sessão, os participantes terão criado um filtro do Meta Spark totalmente exclusivo e personalizado, inspirado em seus “superpoderes” que poderá ser compartilhado no Instagram ou Facebook.
Criando seu primeiro espaço no Metaverso com Spatial.io: Nessa oficina os alunos terão a oportunidade de criar seu avatar personalizado e seu primeiro espaço virtual com a plataforma Spatial.io compatível com celular, computador e óculos VR. A programação com a forma de participação e horários das atividades do HackGo pode ser conferida no website do festival.
Drones: A corrida de drones, modalidade que vem ganhando cada vez mais espaço na cultura digital, será realizada em circuito inédito nos Jardins da Cidade das Artes, com obstáculos conhecidos como Gates, Slaloms e Ladders. O público pode acompanhar da Esplanada a apresentação de diversos pilotos participantes, entre eles os melhores do Brasil, que exibirão suas habilidades em voos de alta velocidade. Para quem tem fascínio por drones ou sequer mexeu em um objeto deste tipo, haverá oficinas no festival e uma experiência virtual em simuladores, com os óculos usados pelos pilotos, que dão a sensação de ver os drones realizando o circuito em primeira pessoa.
Maker: Democratizando o conceito do “faça você mesmo”, o espaço maker apresenta invenções que misturam impressão 3D, tecnologia e design, com criatividade e inovação para que o público possa interagir com as obras artísticas do festival. Entre as atrações estão:
Snake Maker: Inspirado no clássico jogo popularizado nos celulares Nokia, o jogo Snake é realizado com um joystick que reproduz o clássico celular Nokia 3310.
Corrida de Leds: Cada participante ou grupo escolhe um caminho de luzes, aciona o controle remoto correto que tenha as mesmas cores da luz e avança. Para chegar primeiro ao final é necessária atividade física, alto índice de atenção e pensamento rápido porque a luz muda de cor de tempo em tempo.
Guitarra Maker: Fabricação de um modelo de guitarra diferenciado a partir de um banco de bar, sem elementos tradicionais, guiada pela condutividade elétrica.
Pinball: Fliperama feito com uma tela de TV, um antigo monitor e um computador combinados com o uso de tecnologias de fabricação modernas como o corte a laser. É um resgate às lembranças de infância e adolescência de quem viveu nas décadas de 70 ou 80 onde o jogo era a sensação.
Genius: O famoso jogo da década de 80 ganha uma dimensão maior e a brincadeira é feita usando os pés, com o participante tendo que usar todos os sentidos, além da visão, para acertar a sequência de luzes sugerida pelo jogo.
GI Físico: Nesta experiência, os usuários podem girar uma manivela para acionar a reprodução de um “filme”, que na verdade é um registro em vídeo das obras de autômatos criadas por Agnaldo Pinho. Esta fusão de mecânica, eletrônica e arte proporciona uma experiência única.
Pongão: É controlada pela posição do jogador em frente a uma mesa de leds. É uma variação moderna e inovadora deste clássico jogo de videogame. Nesta versão, a jogabilidade é aprimorada por meio de sensores de movimento para criar uma experiência mais imersiva e interativa.
Grafite sonoro: A obra convida o público a captar sons com a audição e, na sequência, fazer um desenho em cima da interferência gráfica apresentada. Será possível perceber que o efeito McGurk, na qual uma ilusão sonora faz o cérebro mudar o som ouvido quando há mudança do estímulo visual – mesmo que este som seja o mesmo.
Expo
A fusão entre arte e tecnologia é um catalisador para a inovação, revolucionando as formas de arte tradicionais com instalações interativas, criações baseadas em Inteligência Artificial e experiências virtuais que redefinem a forma de lidar com a arte. Nesta edição, haverá exposições de trabalhos de artes visuais, com diversas manifestações e linguagens, que permeiam temas como Realidade Virtual, Metaverso, Inteligência Artificial, Arte Digital e Sustentabilidade. Entre elas estão:
Deusa da Net – A Deusa da Net leva ao festival uma reflexão sobre o descarte de lixo eletrônico. O personagem foi criado para o festival, inspirado nos mitos e super-heróis, porém como uma deusa da sustentabilidade. Uma parede de escalada de oito metros de altura, que comporta quatro pessoas escalando simultaneamente, será montada com uma imensa imagem da deusa. E o público também poderá entrar numa experiência de realidade virtual e receber mensagens sobre arte e sustentabilidade.
Cérebro-Luz – A obra foi criada para gerar uma reflexão sobre a maior inspiração da Inteligência Artificial. A instalação é aberta ao público que deseja conferir por perto.
Kuarup – Por meio de tecnologias imersivas, com ocas e outros cenários em 3D, crianças e adultos poderão conferir a instalação inédita que faz uso da realidade virtual para transportar o público para a exposição fotográfica imersiva que mostra o Kuarup, ritual milenar da Aldeia Yawalipiti do Alto Xingu. As imagens foram feitas pelo fotógrafo Cafi, na cerimônia em homenagem ao antropólogo Darcy Ribeiro, defensor das causas indígenas.
Pupila Dilatada – Um coletivo de artistas digitais, que promovem experiências imersivas e interativas com uso de novas tecnologias, gerando uma conexão entre o mundo físico e espaços virtuais ao exibir obras de diversos de artistas multidisciplinares, produtores musicais, developers, designers, programadores, pensadores e agitadores culturais, de várias partes do Brasil.
Excesso Digital – A tecnologia cada vez mais faz parte de nossas vidas, e uma de suas principais superfícies são as telas. Um imenso túnel composto por mais de 150 televisores, monitores e telas em geral, será instalado no meio do festival, recheado com uma vídeo-instalação chamada de “Excesso” que traz a reflexão sobre o intenso uso de telas ao qual vivemos no dia a dia.
Exposição Hack Nostalgia – A cultura digital se transforma cada vez mais rápido, e os aparelhos que eram utilizados, viram obsoletos. Onde estão os iPods? Os celulares BlackBerrys? Uma imensa instalação formada por TVs antigas, telas touchs, e cabines secretas apresentam vídeos, textos e acervos sobre a nostalgia popular que vivemos do avanço tecnológico.
Apocalípticos e integrados – A evolução da Inteligência Artificial mexe com as emoções da humanidade. Enquanto uma parte da população é “apocalíptica”, e acredita que o seu desenvolvimento irá gerar o fim de nossas sociedades, outra parte é “integrada”, e acredita que a I.A. irá liberar o potencial humano de maneiras inéditas em nossa história. Uma imensa instalação interativa de painéis de LED irá provocar a reflexão entre estas duas diferentes formas de olhar para o papel da reformulação do futuro pela I.A.
Lab
Laboratório criativo que estimula a capacidade inovadora da nova geração promovendo oficinas e atividades multidisciplinares que conectam a criatividade, imaginação e a prática com o universo digital e tecnológico.
Corrida de Beebots: Uma corrida com os beebots, robôs com programação simples realizada diretamente no próprio equipamento, permite que crianças pequenas entrem em contato com linguagem direcional e programação de forma lúdica e divertida, utilizem o raciocínio lógico e pensamento algorítmico
Ozostories: As crianças serão estimuladas a utilizar a criatividade enquanto aprendem sobre programação e robótica. Utilizando os divertidos Ozobots, que podem ser programados usando códigos visuais ou programação em bloco, os participantes deverão contar uma história inserindo os comandos corretos para que o personagem atravesse os cenários e chegue até o seu objetivo
Mão na… massinha!: Venha se divertir na oficina de massinhas que combina a criatividade da modelagem manual com a tecnologia interativa! As crianças são incentivadas a criar suas próprias esculturas e personagens com massinha, enquanto um aplicativo complementar é usado para dar vida às suas criações.
Tirolesa: Por meio de uma tirolesa, as crianças poderão testar suas habilidades com os materiais colocados à disposição, além de aprender e colocar em prática noções de matemática e física, testando hipóteses e desenvolvendo seus mecanismos através da tentativa e erro.
Journey Through SIS: Neste desafio, as crianças comandam os robôs beebots nos próprios equipamentos, levando-os de um local a outro.
SISkiing: Que tal descer uma montanha de gelo e testar suas habilidades em cima de um esqui ou em uma prancha de snowboard? Isso mesmo! Você vai poder ter essa experiência sem sair do Brasil! Coloque nossos óculos de realidade virtual 360, suba em nosso simuladores e venha viver essa aventura!