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Plano Diretor do Rio prevê ações de incentivo ao turismo

Plano Diretor do Rio preve acoes de incentivo ao turismo
Foto: HotéisRIO

Representantes do HotéisRIO estiveram presentes, no dia 18, à audiência pública sobre o Plano Diretor da cidade do Rio de Janeiro, lei municipal que norteia o desenvolvimento urbanístico da cidade. A apresentação da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano aconteceu na Câmara Municipal, no Centro, e teve como foco os setores de comércio, indústria e serviços.

De acordo com os dados apresentados, o turismo registrou uma retomada no terceiro trimestre de 2021, quando foram criados 4.682 postos de trabalho. No quarto trimestre o saldo foi ainda melhor, com 7.047 novas vagas. Em janeiro de 2022, o segmento de alojamentos lidera com ampla vantagem a criação de empregos, com 41,7%, seguido do setor de transporte (17,3%) e de alimentação (14,3%).

Várias ações estão planejadas para incrementar o turismo da cidade, entre elas: melhorar a percepção da imagem da cidade como destino turístico de primeira linha junto aos mercados nacional e internacional; incrementar a realização de eventos (congresso, seminários etc) para atrair visitantes de maior poder aquisitivo, em especial na baixa temporada, assim como a criação de um calendário de eventos com um horizonte de 10 anos; aumentar o fluxo de turistas para a cidade por meio da oferta de produtos junto aos operadores, nacionais e internacionais; incrementar o gasto médio do turista na cidade, sua mobilidade e o tempo médio de permanência; capacitar e melhorar os serviços do receptivo. A segurança turística também está entre os compromissos, com foco em melhorar a percepção e implantar um sistema que mensure o retorno dos investimentos da indústria do turismo para a cidade.

O objetivo do Plano Diretor é promover o desenvolvimento econômico de forma territorialmente equilibrada, articulada, ambiental e socialmente justa e sustentável. As diretrizes são compatibilização do desenvolvimento econômico com o desenvolvimento social e a proteção do patrimônio ambiental e cultural; descentralização das atividades econômicas em todo o território, para redução dos deslocamentos, além da organização produtiva e do mercado de trabalho local, a partir do desenvolvimento de polos e atividades âncoras estratégicas.

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