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Boletim Informativo

Locação no Airbnb pode ser risco à segurança de turistas e condôminos

Falta de controle de entrada e saída em prédios residenciais está entre os problemas

Atenção, turista: ao alugar uma unidade na plataforma Airbnb você pode estar colocando sua segurança em risco. O alerta é da delegada titular da DEAT (Delegacia Especial de Apoio ao Turismo), Patrícia Alemany, que trata as ocorrências que acometem os visitantes estrangeiros que chegam ao Rio de Janeiro. Segundo ela, é muito mais seguro se hospedar em um hotel.

A questão é de fiscalização: ao fazer check in em um hotel, o turista precisa fornecer os seus dados de identificação e isso se aplica também a eventuais visitas que ele receba ao longo da estadia. “Isso faz toda a diferença em termos de segurança. Há também câmeras no lobby e nos corredores, além de toda uma equipe de segurança atenta a qualquer eventualidade. É um sistema pensado para cuidar do hóspede”.

O mesmo não acontece quando o turista procura uma unidade para locação de curto prazo em uma plataforma como o Airbnb.

“A maior parte dos porteiros não tem a orientação de fazer registro de quem entra e sai dos prédios residenciais, e nem de pedir documentação. Isso é uma grave falha de segurança, que coloca em risco quem se hospeda assim como o morador”, adverte a delegada. Ela revela que a maior parte dos crimes é o conhecido “Boa noite, Cinderela”, no qual o turista é drogado por alguém que acabou de conhecer e, depois, é roubado. Quando isso acontece, fica muito difícil para nós, da Polícia, atuarmos, pois não há identificação do visitante. Isso já não acontece nos hotéis”.

Alemany também ressalta que os hóspedes do Airbnb podem causar transtornos para os moradores dos prédios, até mesmo pelo grande movimento de entrada e saída. Isso gera problemas nos condomínios, com reclamações sobre a falta de tranquilidade e, pior, em relação à segurança, pois os hóspedes não são submetidos a nenhum tipo de controle ou verificação de identidade.

“Por isso, alguns condomínios alteram suas convenções para coibir esse tipo de locação de curto prazo, não só pelo movimento anormal, mas também pela insegurança gerada por um hóspede que ninguém conhece e que nem precisou se

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