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Conselho de Turismo da ACRJ discute reativação do Riocentro

Conselho de Turismo da ACRJ discute reativação do Riocentro

A importância do Riocentro para a cidade do Rio de Janeiro e sua reativação para retomar os eventos na cidade foi um dos principais temas da reunião do Conselho Empresarial de Turismo, realizada virtualmente em 23 de agosto. O local ficou fechado para eventos durante a pandemia, funcionando como hospital de campanha antes de ser devolvido à GL Events, que tem a concessão do equipamento.

“Recebemos o Riocentro em condições muito precárias, depois de nove meses funcionando como hospital. Teremos que assumir todos os custos para recuperá-lo e colocá-lo para funcionar”, disse a CEO da GL, Milena Palumbo.

O presidente do Conselho, Alfredo Lopes, lembrou ainda que o local é um dos principais da cidade para a realização de eventos de negócios e é preciso que os empresários do Rio de Janeiro defendam este importante equipamento: “É necessário e urgente ajudar o Riocentro neste momento de retomada. Temos que defendê-lo junto à Prefeitura e nós aqui na ACRJ estaremos mobilizados neste sentido”, garantiu.

Para fomentar a aceleração da retomada do segmento de eventos, Alfredo Lopes sugere que a Associação Comercial realize um seminário com a área de Arrecadação da Secretaria de Fazenda da Prefeitura para mostrar aos técnicos a eficácia de reduzir os impostos e aumentar a base de arrecadação. Ele acrescenta que o Rio de Janeiro ainda sofre com burocracia e excesso de alvarás para a realização de eventos, que acabam migrando para São Paulo.

“As principais feiras de negócios estão em São Paulo”, confirmou Milena. A CEO adiantou que seis eventos já estão na agenda do Riocentro para 2022, a maioria realocado de 2020, com uma previsão de atração de um público de quase 20 mil pessoas. Além disso, mais quatro eventos estão em prospecção.

O presidente do conselho listou ainda alguns assuntos prioritários a serem tratados na nova gestão da presidência da ACRJ, entre eles a criação de um calendário de eventos da cidade e do estado; ordenamento público, principalmente da orla, e antecipação da operação verão; divulgação do destino do Rio de Janeiro no âmbito das experiências; apresentação dos segmentos turísticos com potencial, como turismo náutico, gastronômico e musical, entre outros; atração de novas companhias aéreas para a cidade; melhoraria da atratividade para a realização de eventos; desburocratização para realização de eventos na cidade e segurança.

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