O presidente Lula recebeu nesta quinta-feira, dia 10, das mãos do presidente do HotéisRIO, Alfredo Lopes, uma correspondência pela manutenção do espaço que o Rio de Janeiro ganhou no início do governo atual no Ministério do Turismo e na Embratur.
A carta de apoio ao trabalho desenvolvido por Marcelo Freixo na presidência da Embratur foi assinada por todas as entidades representativas do Rio de Janeiro – além do HotéisRIO, ABAV, ABEOC Brasil, ABIH-RJ, Abrajet, Abrasel, Anttur, Apresenta, Bito, Orla Rio e Rio Convention & Visitors Bureau.
No documento, Lopes lamenta que a conjuntura política tenha levado o Rio a perder uma ministra que vinha realizado um trabalho exemplar e que estas mesmas equações ameacem a posição da presidência da Embratur, o que seria um grande prejuízo às lideranças já conquistadas pelo Rio de Janeiro.
Alfredo Lopes reitera na carta que o trade fluminense teve diversas oportunidades de apresentar suas necessidades e potencialidades a Freixo, que vem desempenhando, juntamente com um time técnico bastante capacitado e bem escalado, uma postura atuante e conectada com a urgente demanda do setor de turismo pelo fomento ao turismo internacional. Ele lembra que o Rio é a porta de entrada de visitantes estrangeiros em nosso país e que o segmento movimenta mais de 500 atividades econômicas diretas, indiretas e complementares, conforme já mapeado pelo setor, além de ser grande gerador de empregos e um dos maiores pagadores de impostos para os cofres públicos.
A entrega ocorreu durante a assinatura, pelo ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, da portaria que garante a migração dos voos do aeroporto Santos Dumont para o Galeão a partir de janeiro de 2024 foi comemorada pelo setor de turismo fluminense. A medida deve dar novo fôlego ao terminal localizado na Ilha do Governador, revitalizando seu papel de hub internacional e aumentando o fluxo de turistas estrangeiros.
O documento foi assinado durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva às obras do novo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa Tech) no Porto Maravilha, no Rio. A partir de janeiro, Santos Dumont só terá voos para um perímetro de 400 quilômetros, excluindo os aeroportos internacionais. Isso significa operações para Congonhas e Vitória – e, ao menos inicialmente, não mais para Brasília, como havia sido anunciado.
Para o presidente do HotéisRIO, Alfredo Lopes, essa é uma ótima notícia para o turismo carioca. “O equilíbrio entre as operações do aeroporto do Galeão e do SDU é fundamental para o fortalecimento do turismo e da economia de nosso estado. Precisamos recuperar o papel do Galeão como hub de voos internacionais com destino ao Rio de Janeiro, conectando os turistas estrangeiros e passageiros nacionais até seu destino final em todo o país. Esta decisão promoverá aumento do número de voos no aeroporto Tom Jobim e dinamizará toda a cadeia econômica do turismo, como hotéis, restaurantes, tour operadores, empresas de transportes e serviços, assim como o setor de cargas, outro ponto importante para o Galeão. O incremento de visitantes estrangeiros não vai beneficiar apenas o Rio, mas todo o Brasil”.