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Rio pode ser primeiro estado a adotar tax free

O Rio de Janeiro pode se tornar o primeiro estado do Brasil a adotar o Tax Free Shopping, sistema que estimula turistas estrangeiros a comprarem produtos brasileiros com reembolso de alguns impostos como ICMS, PIS/Pasep e Cofins. O programa foi apresentado, no dia 20, a lideranças empresariais na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). A ideia é apresentar a proposta na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), em novembro.

Segundo o secretário estadual de Turismo, Sávio Neves, a expectativa é que as vendas no comércio registrem um aumento de R$ 100 milhões. “O tax free já funciona no mundo inteiro, em algumas cidades e países desenvolvidos, e a gente colocaria o Brasil e o Rio de Janeiro, de forma especial, em um patamar importante de incentivo ao comércio de artigos que o turista sempre compra mais”. Segundo pesquisas, o Estado do Rio de Janeiro poderá, em 10 anos, incrementar o PIB do Turismo em aproximadamente R$ 1 bilhão, sem contar com aumento de fluxo de turistas.

Rio pode ser primeiro estado a adotar tax free FOTO 2 ALCKMINEntre as lideranças empresariais presentes estavam o presidente do HotéisRIO e do Conselho de Turismo da Associação Comercial, Alfredo Lopes, o presidente da ACRJ, José Antonio do Nascimento Brito; o vice-presidente Institucional da Multiplan, Vander Giordano e o diretor executivo da Global Blue Américas, Alejandro Buero.   

Almoço com Alckmin na ACRJ – No mesmo dia 20, o presidente do HotéisRIO, Alfredo Lopes, e o presidente da ABIH-RJ, Paulo Michel, participaram do almoço organizado pela Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) com a presença do candidato a vice-presidente na chapa do PT, Geraldo Alckmin,

Alckmin afirmou que o Brasil precisa de reformas para promover um crescimento sustentável. “O Brasil pode crescer, voltar a ter emprego e gerar renda, com um crescimento inclusivo e sustentável”. Para ele, é necessário acabar com a complexidade tributária existente no país. “Temos que começar pela simplificação tributária, fazendo uma transição gradual da origem para o destino, com uma alocação de investimentos muito mais lógica. É o que mundo todo já fez. Não podemos mais ser conhecidos como o país dos impostos”, afirmou. Além da simplificação tributária, ele também ressaltou a importância da desburocratização, da economia digital e da questão ambiental, entre outros. 

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