O Rio de Janeiro sedia entre os dias 9 e 17 de julho a primeira fase da Glocal Experience. O evento é voltado para sustentabilidade e questões ligadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 no Brasil, apoiada pela Organização das Nações Unidas. A programação gratuita acontece na Marina da Glória.
De acordo com a organização do evento, a necessidade de mudanças radicais de comportamento e de modelos de produção devem ser prioridade para governos, iniciativa privada, setor acadêmico, instituições e sociedade. A programação tem por objetivo conscientizar e, além disso, transformar consciência em ação.
“Não é apenas sobre pensar o que eu quero para o futuro do planeta e o nosso legado para as próximas gerações. Mas, efetivamente entender as razões que nos colocaram no cenário atual, e como cada indivíduo e instituição pode mudar – ou incentivar a mudança de rota – para que uma realidade sustentável seja possível”, afirma o diretor-geral do projeto, Rodrigo Cordeiro.
O evento é dividido em duas partes. A Conferência, que acontece entre os dias 13 e 16 de julho, tem a participação de especialistas brasileiros e internacionais. Especialistas de diferentes setores, entre governos, empresariado e área acadêmica discutirão quatro pilares: água, clima, energia e resíduos. Já a Expo, aberta neste sábado (9) com programação até o dia 17, oferece exposições culturais, interatividade e atividades infantis.
A condução das conversas tem como base os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável indicados pela ONU para 2030. Seguindo as indicações da Organização de que o desenvolvimento sustentável tem suas bases tanto nas questões ambientais como sociais, o debate tem forte base em temas como desigualdade social, igualdade de raça e gênero, comportamento de gerações, empreendedorismo, varejo e consumo e a cultura como forma de expressão.
“Importante reforçar que os impactos no meio ambiente são 100% conectados com as questões sociais e de comportamento e consumo – forma de produção, descarte, pobreza e ausência de coleta de lixo, utilização de materiais não recicláveis, consumo de energia não renovável, ausência de tratamento de esgoto, desperdício, e muito mais”, completa Rodrigo Cordeiro.
A partir da primeira fase do evento, realizada em julho, será formado um grupo com representantes de diversas camadas da sociedade, incluindo pessoas físicas, governo, instituições e setores privados, que reflitam as diversas realidades do estado do Rio de Janeiro.
*Sob supervisão de Fernanda Soares.
Fonte: Cnn Brasil